RSS

oque é cancer!!

O que é Câncer?

O câncer é definido como um tumor maligno, mas não é uma doença única e sim um conjunto de mais de 200 patologias, caracterizado pelo crescimento descontrolado de células anormais (malignas) e como conseqüência ocorre a invasão de órgãos e tecidos adjacentes envolvidos, podendo se disseminar para outras regiões do corpo, dando origem à tumores em outros locais. Essa disseminação é chamada de metástase.

As células doentes podem ser muito agressivas, mas, a partir da década de 80 a maioria dos tumores malignos passou a ser tratado e os índices de cura são atualmente muito elevados. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).

Quem pode desenvolver um câncer?

Qualquer pessoa pode vir a desenvolver algum tipo de câncer ao longo da vida. Há algumas pessoas com maior predisposição à doença, tais como:

Algumas doenças congênitas em criança como a síndrome de Down, Ataxia telangectásica, imunodeficiências congênitas.

Exposição a alguns fatores: cigarro, benzenos, pesticidas.

Relação familiar: como o câncer de mama em filhas de mulheres que desenvolveram a doença.

Como surge o câncer?

As células que constituem o corpo humano são formadas por três partes:

- Membrana celular: parte mais externa da célula

- Citoplasma: constitui o corpo da célula

- Núcleo: contém os cromossomos, que por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química": o ácido desoxirribonucleico (DNA). É por meio do DNA que os cromossomos passam as informações para o funcionamento da célula.

Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA, sendo esse evento denominado mutação genética. As células cujo material genético foi modificado, sofrem uma perda de sua função e multiplicam-se de maneira descontrolada, mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta, invadindo-o. Geralmente, têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as nutrirão e manterão as atividades de crescimento descontrolado. O acúmulo dessas células forma os tumores malignos. Invadem inicialmente os tecidos vizinhos, podendo chegar ao interior de um vaso sangüíneo ou linfático e, por meio desses, disseminar-se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se iniciou, formando as metástases.

As células cancerosas são, geralmente, menos especializadas nas suas funções do que as suas correspondentes normais. Conforme as células cancerosas vão substituindo as normais, os tecidos invadidos vão perdendo suas funções.

Como é o Processo de Carcinogênese?

O processo de carcinogênese, ou seja, de formação de câncer, em geral se dá lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere e dê origem a um tumor visível. Esse processo passa por vários estágios antes de chegar ao tumor. São eles:

Estágio de Iniciação

É o primeiro estágio da carcinogênese. Nele as células sofrem o efeito dos agentes cancerígenos ou carcinógenos que provocam modificações em alguns de seus genes. Nesta fase as células se encontram, geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente. Encontram-se "preparadas", ou seja, "iniciadas" para a ação de um segundo grupo de agentes que atuará no próximo estágio.

Estágio de Promoção

É o segundo estágio da carcinogênese. Nele, as células geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual. Para que ocorra essa transformação, é necessário um longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor. A suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesse estágio. Esses gentes cancerígenos são demonstrados em alguns tumores como causa e efeitos, sendo o mais conhecido a nicotina contida no cigarro que aumenta em 12 vezes as chances de câncer de pulmão. Em outros tipos de câncer, essa identificação de causa e efeito ainda não foi definida, por essa razão as causas da doença são ainda um grande objeto de estudo no campo da Oncologia.

Estágio de progressão

É o terceiro e último estágio e se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio o câncer já está instalado, evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença.

Como o Organismo se Defende

No organismo existem mecanismos de defesa naturais que o protegem das agressões impostas por diferentes agentes que entram em contato com suas diferentes estruturas. Ao longo da vida, são produzidas células alteradas, mas esses mecanismos de defesa possibilitam a interrupção desse processo, com sua eliminação subseqüente.

A capacidade de reparo do DNA danificado por agentes cancerígenos e a ação de enzimas responsáveis pela transformação e eliminação de substâncias cancerígenas introduzidas no corpo são exemplos de mecanismos de defesa. Esses mecanismos, próprios do organismo, são na maioria das vezes geneticamente pré-determinados, e variam de um indivíduo para outro. Esse fato explica a existência de vários casos de câncer numa mesma família, bem como o porquê de nem todo fumante desenvolver câncer de pulmão.

Sem dúvida, o sistema imunológico desempenha um importante papel nesse mecanismo de defesa. Ele é constituído por um sistema de células distribuídas numa rede complexa de órgãos, como o fígado, o baço, os gânglios linfáticos, o timo e a medula óssea. Esses órgãos são denominados órgãos linfóides e estão relacionados ao crescimento, desenvolvimento e a distribuição das células especializadas na defesa do corpo. Dentre essas células, os linfócitos desempenham um papel muito importante nas atividades do sistema imune, relacionadas à produção de defesa deste processo de carcinogênese.

Cabe aos linfócitos a atividade de atacar as células do corpo infectadas por vírus oncogênicos (capazes de causar câncer) ou as células em transformação maligna, bem como de secretar substâncias chamadas de linfocinas. As linfocinas regulam o crescimento e o amadurecimento de outras células e do próprio sistema imune. Acredita-se que distúrbios em sua produção ou em suas estruturas sejam causas de doenças, principalmente do câncer.

Sem dúvida, a compreensão dos exatos mecanismos de ação do sistema imunológico muito contribuirá para o entendimento da carcinogênese e, portanto, para novas estratégias de tratamento e de prevenção do câncer.

As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa da célula; o citoplasma, que constitui o corpo da célula; e o núcleo, que contém os cromossomas, estes compostos pelos genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É por meio do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula.

Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, transformando as células normais em células malignas, dando início ao câncer.

De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, tais como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.

Sintomas

O câncer pode apresentar os sintomas mais variados, pois como já dito anteriormente não se trata de uma só doença.

Muitos desses sintomas são comuns a doenças mais simples, portanto o aparecimento de um ou mais deles não indica necessariamente um diagnóstico de câncer.

No caso de sinais que se apresentem por tempo prolongado ou com certa freqüência procure orientação médica para que esse possa fazer um exame clínico acurado e uma hipótese diagnóstica que possa fazer o diagnóstico da doença.

Os sinais e sintomas persistentes podem fazer parte de leucemia ou linfoma:

- Palidez (anemia).
- Manchas vermelhas ou escuras, na pele (denominadas hematomas), que não estejam ligados a traumas.
- Febre diária: persistente e sem agente infeccioso aparente.
- Perda de peso.
- Sudorese noturna.
- Dor óssea ou nas juntas persistente sem história de trauma local.
- Aumento persistente, progressivo e indolor de linfonodos (ínguas).
- Massa abdominal ou em tecidos moles.
- Dor de cabeça com dificuldade para andar e vômitos não associados à alimentação.

Como diagnosticar

O paciente, ao procurar um médico, não sabe ainda a natureza da sua doença e, assim, não procura diretamente um especialista. Setenta por cento dos diagnósticos de câncer são feitos por médicos que não são oncologistas, o que evidencia a importância desses profissionais no diagnóstico da doença.

O médico chega a uma suposição diagnóstica por meio de várias etapas, durante as quais deve proceder a uma análise cuidadosa, com base principalmente em seu conhecimento do caso e da patologia, olhando sempre o paciente como um todo, não se restringindo ao sistema-alvo da sua especialidade.

No Brasil, muito tem sido feito para que os médicos possam suspeitar da doença e fazer o encaminhamento do paciente aos serviços que tratam pacientes portadores de câncer. A adequação das condutas diagnósticas e terapêuticas, e a agilidade no encaminhamento do caso para que o paciente inicie o mais breve possível seu tratamento, aumentam as chances de cura do paciente.

Tratamento

O tratamento do câncer pode ser feito por meio de cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea. Em muitos casos, é necessário combinar essas modalidades.

A leucemia e o linfoma hoje possuem uma grande chance de cura, pois há várias modalidades de tratamento possíveis e por essa razão, se o diagnóstico for confirmado, procure um tratamento em serviço especializado para que o paciente possa receber um tratamento adequado e tenha as melhores chances de cura.

A ABRALE trata de informações relacionadas às doenças onco-hematológicas, isto é as leucemias e linfomas.

Os outros ícones encontrados em nosso site, há referência específica sobre cada uma dessas patologias, o diagnóstico e as formas de tratamento de cada uma delas. Procure sempre se informar sobre sua doença, o tratamento que receberá e as suas chances de cura, pois desta forma você poderá conhecer melhor sua doença e enfrentar o tratamento conhecendo os efeitos adversos que podem lhe causar a curto e longo prazo.

Compre agora!

Blogroll