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DOE SANGUE PLAQUETAS, CADASTRE-SE COMO DOADOR DE MEDULA ÓSSEA, DOE ESPERANÇA, AMOR, DOE VIDA EM VIDA.....


Linda né!!pois é ela ta precisando urgente de um doador de medula!


Bianca Rocha,16 anos; a dois passou pelo drama de enfrentar a leucemia assim como tantos de nós,hoje ela está em manutenção,mas mesmo assim ainda precisa de um transplante de medula urgente!!
você pode ajudar,se você ainda não é um doador,cadastre -se e se torne um,você pode salvar uma vida...

DOE SANGUE PLAQUETAS, CADASTRE-SE COMO DOADOR DE MEDULA ÓSSEA, DOE ESPERANÇA, AMOR, DOE VIDA EM VIDA.....


Perguntas e respostas sobre câncer e fertilidade

A preocupação imediata de mais de 80% dos pacientes que conseguem atingir a cura da neoplasia envolve aspectos sexuais e reprodutivos. O relacionamento sexual e a capacidade de gerar seus próprios filhos, seja por métodos naturais ou por reprodução assistida, estimula a valorização do próprio paciente, propicia a comunicação e a interação familiar, ajudando-o a reintegrar-se à sociedade. Dessa forma, torna-se imperativo que o médico, ao estabelecer o diagnóstico ou durante o tratamento desses pacientes com câncer, leve em consideração esses aspectos e indique criopreservação de espermatozóides antes da quimioterapia, radioterapia ou cirurgia.

Perguntas e respostas sobre câncer e fertilidade com Dr. Jorge Hallak, urologista
O urologista Jorge Hallak, autor de trabalhos científicos sobre fertilidade humana, particularmente na área de pacientes com câncer visando a criopreservação de sêmen, gametas e tecidos reprodutivos, destaca a importância do tema. “Alertar para a prevenção e detecção precoce do câncer é fundamental”, afirma Hallak. “E, se ele já estiver presente, manter o paciente informado sobre todas as possibilidades, inclusive em relação à preservação de sua fertilidade”, conclui.

1. Um paciente com câncer necessariamente ficará infértil?

Dr. Jorge Hallak: Não. Vários estudos demonstram que a simples presença de um tumor maligno no organismo, principalmente no sexo masculino, já possibilita uma diminuição na qualidade dos espermatozóides e da concentração espermática. Qualquer tipo de câncer pode liberar substâncias que circulam no organismo, que podem ser prejudiciais à função espermática. Realizamos vários estudos com mais de 400 pacientes com tumores diferentes e concluímos que qualquer tipo de câncer pode afetar a qualidade seminal. Vários outros estudos realizados demonstram que a taxa de manutenção da capacidade reprodutiva em indivíduos com câncer submetidos a técnicas de reprodução assistida, como a criopreservação de espermatozóides e desenvolvimento embrionário, é a mesma que em indivíduos inférteis submetidos à diferentes técnicas de reprodução assistida.

O desafio atual é para adolescentes do sexo masculino que vão ser submetidos à quimioterapia. Avanços significativos vêm ocorrendo, principalmente na criopreservação de parênquima testicular. A próxima etapa será a criopreservação de material testicular em indivíduos pré-púberes e mesmo crianças pós-quimioterapia, mas devemos salientar que ainda são técnicas que serão submetidas a protocolos e estão em fase experimental.

2. E no caso das mulheres?

Dr. Jorge Hallak:A preservação da fertilidade na mulher é bem mais complexa. O ideal para mulheres que vão se submeter à quimioterapia ou radioterapia e têm parceiros fixos é a criopreservação de embrião, se houver tempo hábil pré-tratamento. Para aquelas que não tem relacionamento estável ou onde não há tempo para indução de ovulação (que pode levar de 18 a 25 dias), pode-se pensar em criopreservação de óvulos ou de parênquima ovariano.

3. Os tratamentos, como a quimioterapia, podem afetar a fertilidade masculina?
Dr. Jorge Hallak:As quimioterapias mais agressivas podem causar infertilidade em 30% a 95% dos casos. Muitos pacientes recuperam a função reprodutiva parcialmente; voltam a produzir espermatozóides ou a ovular, mas não o suficiente ou com qualidade para engravidar. A quimioterapia pode ter causado danos progressivos à função espermática ou oocitária. O problema é que não se sabe qual o paciente que será mais afetado.

4. Qual o momento ideal para os médicos abordarem esse assunto e oferecerem as possibilidades ao paciente?

Dr. Jorge Hallak:No momento do diagnóstico. Apesar da alta expectativa, da preocupação e choque com o diagnóstico do câncer e tratamento, é o momento de “ouro” para que essas tecnologias sejam abordadas. O desejo de constituir família e reproduzir deve ser respeitado; se o paciente será submetido à quimioterapia, deve ser orientado quanto à preservação de sêmen ou, se for mulher, à conservação de embriões, óvulos e tecido ovariano, respeitando-se o acima exposto.

O ideal é que o paciente do sexo masculino faça de três a seis coletas de sêmen para um mínimo de frascos preservados suficientes para que possa ter filhos no futuro. A conta é muito simples, cada paciente tem uma qualidade espermática diferente, com taxas diferentes de criosobrevivência. Se houver mais possibilidades, com várias coletas, fica mais fácil o indivíduo alcançar bons resultados. É um procedimento artesanal. Cada paciente deve ter criopreservado o número de 9-12 frascos, em tambor de nitrogênio líquido, pois as chances de engravidar com material criopreservado descongelado por reprodução assistida aumentam. Um frasco apenas é insuficiente, como é feito em muitos casos, em muitos centros. No final, o paciente sente-se frustrado, pois não foi colhido material suficiente.

É importante lembrar que o paciente que congelou sêmen para o futuro vai poder ter filhos, mas somente com reprodução assistida. Nos casos das mulheres, a tecnologias são emergentes, com poucos resultados. O número de óvulos é menos de uma dezena, diferente do sexo masculino, em que há milhares de espermatozóides. Parte-se de milhares e milhões de espermatozóides no homem e dezenas em mulheres. Daí a dificuldade de se criopreservar óvulos.

O programa no Androscience

O Androscience – Centro de Referência em Infertilidade Masculina e Centro de Referência em Criopreservação de Sêmen e Tecido Reprodutivo oferece o programa de Banco Terapêutico de Sêmen. Está pronto para receber pacientes e amostras todos os dias do ano (desde que previamente comunicados).

A equipe de profissionais é especialmente treinada nas técnicas mais modernas e eficazes de congelamento, armazenamento e recuperação de amostras do ejaculado e do parênquima testicular. Além disso, trabalham sob a direção de um especialista em criopreservação de sêmen, com uma das maiores experiências e talvez o maior número de trabalhos publicados nesta área no mundo.

fonte:oncoguia

Pessoal vamos ajudar o GRAAC e a CASA HOPE!

Ajude o GRAACC e a Casa Hope na nova campanha de AdeS, Cada Seguidor Vale 1 Litro. Quanto mais fãs em nossa página do Facebook e seguidores de @ades_brasil no Twitter mais litros de AdeS serão doados para o GRAACC e a Casa Hope. Você que já é fã de AdeS já está ajudando e só falta convidar seus amigos para participar!

Pois é pessoal é isso aí,basta seguir ADES nas redes sociais FACEBOOK,ORKUT,TWITTER ou You tube e ja estamos ajudando!!vamos lá,não custa nada,e vamos garantir que as nossas crianças do GRAAC e da CASA HOPE tenham o leite diário!! então vamos lá quero ver todo mundo colaborando hein!!

FACEBOOK: http://www.facebook.com/pages/AdeS-Brasil/126196530731714
ORKUT: http://www.orkut.com.br/Main#UniversalSearch?origin=box&q=ades&searchFor=C
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Campanha da Páscoa - Rede Feminina de combate ao Câncer

pascoaO Colégio Militar de Curitiba, repetindo a Campanha de Páscoaque faz todos os anos, está arrecadando biscoitos Maria e Maizena,bolachas Cream Cracker e gelatina. A arreadação será destinada ao Hospital Erasto Gaertner.

À partir de 10 de março e até o dia 12 de abril, estaremos recebendo as contribuições, auxiliados pela Sociedade Recreativa e Literária. Na semana que antecede à Páscoa elas serão entregues à Rede Feminina de Combate ao Câncer.

Os gêneros podem ser entregues diretamente à Seção Psicopedagógica ou aos Monitores do Corpo de Alunos.

Contamos com a colaboração de toda a Família Garança!

A nova cara do câncer infantil

Com mais qualidade de vida, ele costuma ser curado em 70% das crianças e adolescentes. Um retrato da doença no Brasil
CRISTIANE SEGATTO
RICARDO CORRÊA
ENERGIA
Marcos, de 3 anos, tem leucemia e faz quimioterapia toda semana. Agitado e brincalhão, sai das sessões correndo pelo hospital

Marcos Gregório Siciliano Maragno é o garoto sapeca das fotos aí de cima. Essas fotos, o registro de uma infância bem cuidada e cheia de energia, poderiam ilustrar um anúncio de cereal matinal. Poderiam, mas Marcos está aqui por outra razão. Ele tem câncer. Mais precisamente leucemia linfóide aguda – a produção descontrolada de células imaturas que deveriam dar origem aos componentes do sangue. É o tipo de câncer mais comum na infância. Marcos faz quimioterapia toda semana. E sai rindo e correndo pelas salas do hospital. Só é interrompido pelas enfermeiras, que fazem fila para ganhar beijos. Conheci Marcos uma hora depois do fim de uma dessas sessões. Na recepção do Hospital do Câncer A.C. Camargo, em São Paulo, pacientes adultos e familiares cansados tentavam achar a posição menos incômoda afundados nos sofás. Movendo apenas os olhos, seguiam as demonstrações de disposição do menino. Ele flexionava e esticava as pernas; dobrava as costas para a frente, enquanto a avó, Cristina, tentava segurá-lo. Naquele tatibitate dos 3 anos, ele disse:

– Solta, vó. Qué plantá bananera.

Marcos é um símbolo do otimismo que se pode extrair do primeiro levantamento sobre a situação do câncer em crianças e adolescentes no Brasil, divulgado na semana passada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). A boa condição física do garoto é fruto de uma conjunção de fatores que fizeram toda diferença.

  • O diagnóstico foi muito precoce. No Natal do ano passado, surgiram manchas roxas nas pernas de Marcos. Na manhã seguinte, ele acordou com febre e a mãe, a administradora de empresas Rafaela Siciliano, de 29 anos, decidiu procurar o médico.
  • O pediatra desconfiou de leucemia. Pediu um exame de sangue completo e o resultado ficou pronto no mesmo dia. Com os exames nas mãos, Rafaela foi bater na casa do pediatra. Alguns dias depois, a avaliação da medula óssea (mielograma) confirmou o diagnóstico.
  • A família tem um bom plano de saúde. Ele permitiu a internação rápida no A.C. Camargo, um dos centros com maior experiência em pesquisa e tratamento no país. Marcos passou vários dias na UTI e, em janeiro, começou a fazer quimioterapia diariamente. No início, as doses eram elevadas e o mal-estar era inevitável. Sentia tonturas, vômitos, não tinha apetite. Perdeu os cabelos e, com a imunidade baixa, pegou pneumonia duas vezes.
  • A mãe não descuidou do tratamento. Rafaela afastou-se do trabalho durante 50 dias para ficar com o filho no hospital. O tempo todo teve o apoio da mãe, Cristina. Rafaela é o tipo de mãe que recita cada um dos remédios e dos termos médicos que aparecem no prontuário do filho. Quer saber tudo e cerca o filho de cuidados por conta de sua baixa imunidade. “Ele ainda não vai a festinhas de criança nem pode viajar”, diz. Em setembro, Marcos concluiu a etapa mais difícil do tratamento. Agora está na fase de manutenção. Recebe quimioterapia injetável toda semana no hospital. Diariamente, em casa, toma outro quimioterápico oral.
Phototake Inc
DOÇURA
Laura, de 5 anos, já terminou o tratamento de leucemia. Do hospital, ela se lembra dos origamis que a mãe fazia para passar o tempo

Essa rotina deverá ser seguida rigorosamente até o tratamento completar dois anos. “Isso é fundamental para aumentar as chances de cura”, diz o oncopediatra Gustavo Ribeiro Neves, do A.C. Camargo. “Muitas famílias relaxam nessa fase de manutenção porque o filho fica tão bem-disposto que parece já estar curado. Esquecem de dar os remédios e a doença volta”.

Uma criança é considerada curada se os exames não mostrarem nenhum sinal da doença cinco anos depois do final do tratamento. Dar essa boa notícia às famílias tornou-se uma das experiências mais corriqueiras na vida dos médicos. Nenhuma outra área da oncologia acumulou vitórias tão espetaculares nas últimas décadas quanto a que lida com o câncer infanto-juvenil.

Em 1970, cerca de 75% das crianças com leucemia morriam nos Estados Unidos. O insucesso era a regra mesmo entre as famílias com condições financeiras de buscar o melhor tratamento possível. Hoje, 73% sobrevivem. Nos centros brasileiros especializados no tratamento do câncer infantil, os números são semelhantes. Nos serviços especializados em câncer infantil no Recife, o total de pacientes vivos cinco anos após o diagnóstico cresceu de 32% (1980 a 1989) para 63% (1997 a 2002). No A.C. Camargo, em São Paulo, a sobrevida também melhorou. Foi de 13% (1975 a 1979) para 55% (1995 a 1999). Nesse grupo foram incluídos todos os casos admitidos no hospital, inclusive os já tratados que apresentavam recorrência da doença.

O câncer, a principal causa de morte por doença na população entre 5 e 18 anos, é um evento raro. Corresponde a menos de 3% de todos os casos da doença registrados no país. Em 2008, o número de casos novos em crianças e adolescentes deve ficar por volta de 10 mil. É um câncer cheio de peculiaridades. Sob a lente do microscópio, os tumores infantis têm a aparência de tecidos fetais. Um tumor de rim, por exemplo, é composto de células embrionárias de rim. Antes que elas tivessem tido a chance de se desenvolver e se transformar numa célula renal com uma função específica, viraram tumor.

Fonte :revistaepoca.globo.com


Especialistas respondem a dúvidas sobre câncer

Médicos oncologistas do hospital A. C. Camargo esclarecem questões dos leitores de ÉPOCA sobre a doença
REDAÇÃO ÉPOCA

Os oncologistas Gustavo Ribeiro Neves e José Augusto Rink Júnior, do hospital A. C. Camargo, de São Paulo, respondem às dúvidas dos leitores sobre o câncer. Se você tiver alguma pergunta, clique aqui para enviá-la.

Tenho um filho de 3 anos, que tem, em sua mão esquerda, um hemangioma cavernoso. O hemangioma é um tipo de câncer?
Marleide Muller, Paraná

O hemangioma é um tumor vascular benigno. Dependendo do tipo, pode haver regressão ou não, de acordo com a idade. O tratamento também pode variar conforme o caso, o tamanho e a localização, e pode ser cirurgia, medicamento ou até nada, se não oferecer nenhum risco para o paciente. A médica Heloísa Galvão, do setor de cirurgia reparadora do Hospital A. C. Camargo, é uma das maiores autoridades no assunto. Na dúvida, vale entrar em contato com ela pelo telefone do hospital ((11) 2189-5000).

Gostaria de saber o que é fundamental na alimentação das crianças com câncer, seja para as que estão em tratamento, as já internadas e até as curadas.
Leiza Pereira, Mato Grosso

As crianças com câncer em tratamento necessitam de dietas com altas quantidades de proteínas e calorias (carboidratos, gorduras), visto que o gasto energético é enorme nesta fase. Mesmo assim, a dieta de uma criança normal, com carne cozida ou assada, legumes e cereais, pães e frutas descascadas é suficiente. O problema são as limitações dessas crianças devido a mucosites, náuseas e vômitos, que contribuem para a dificuldade de nutrição. Neste caso o tratamento das intercorrências é fundamental para a criança receber uma nutrição correta. De preferência, é interessante que as crianças recebam alimentos vindos de fontes seguras, para evitar a contaminação bacteriana. Durante fases de neutropenia (sangue baixo) recomendamos a ingestão de alimentos cozidos.

Tenho uma filha de 3 anos e já estive com ela no hospital de câncer aqui de Barretos. Ela tem alguns nódulos no pescoço e a pediatra oncologista me disse que são linfonodos habituais. O que são os linfonodos habitais?
Márcia Regina da Silva Balieiro, São Paulo

Linfonodos habituais são aqueles que estão em locais esperados, têm consistência normal e menos de 3 centímetros de diâmetro. Em geral, os oncologistas têm uma experiência muito grande para discenir entre habituais e suspeitos. Até os 7 anos de idade, as crianças têm linfonodos mais aumentados do que os adultos, especialmente em regiões de pescoço. Por isso, é freqüente a preocupação dos pais. Uma dica para se acalmar é verificar se eles não estão crescendo (estão estacionados) ou diminuindo – nesses casos, provavelmente não se trata de suspeita de câncer.

Pelo hemograma, é possível saber se a pessoa tem algum tipo de câncer? Quanto tempo uma pessoa sobrevive com câncer sem o tratamento?
Carlos Roberto, Espírito Santo

Sim, apenas as leucemias podem ter o seu diagnóstico ou suspeita pelo resultado do hemograma. Os demais tumores podem dar algumas alterações, mas não são específicas, podendo ser desde doenças benignas até câncer. A sobrevida do paciente com câncer depende de uma série de fatores que vão desde o tipo do câncer, o estágio em que ele foi descoberto, as condições clínicas do paciente, a presença ou não de outras doenças que não o câncer e, principalmente, a resposta do câncer ao tratamento empregado.

Tenho 23 anos e dois anos e meio atrás foi diagnosticado que tenho leucemia linfóide aguda. O médico me disse que ela é comum em crianças. Por que eu tive esse tipo de leucemia aos 21 anos? Como é possível? Fiz quimio por dois anos e, há quatro meses, a doença voltou. Minha irmã é compatível e será minha doadora.
Douglas, Espírito Santo

O fato de alguns tipos de tumores serem mais freqüentes na infância não quer dizer que eles não possam ocorrer na idade adulta. A leucemia linfocítica aguda (lla) tem dois picos de maior incidência: antes dos 10 anos e após os 65 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. A causa exata da leucemia ainda não é completamente conhecida, mas fatores que podem estar relacionados com o seu surgimento são: predisposição genética ou imunológica, exposição a irradiação, uso prévio de tratamentos como radioterapia e quimioterapia, infecções virais como HIV e outros ainda desconhecidos. O tratatamento da leucemia envolve primariamente quimioterapia e, em alguns casos, como os de recidiva, podem ter no transplante uma terapia de resgate com excelentes resultados. Achar um doador na família já é um fato a ser comemorado. Coragem e boa sorte no transplante.

Sou mãe de dois lindos meninos, um com 11 e outro com 2 anos. Meu pai morreu de câncer aos 63 anos e minha mãe está fazendo tratamento para um câncer que voltou a aparecer depois de 7 anos. O que devo fazer para prevenir e obter informações sobre a manifestação da doença?
Roseli Albuquerque, São Paulo

Existem tumores ou grupos de tumores que têm como causa uma predisposição genética, o que acaba aumentando as chances de ocorrência nos familiares. Para uma melhor investigação, há necessidade de saber desde qual tipo de tumores uma determinada família tem apresentado, em que idades apareceram, em quantas gerações e outras informações que são habitualmente investigadas por um profissional da área de oncologia chamado oncogeneticista. Caso se suspeite de uma origem genética dos tumores, certos exames géneticos que podem dizer qual a chance de um membro da família vir a ter um câncer. Mas, independentemente do exame, o oncogeneticista pode orientar a família sobre os riscos ou não de o câncer ser hereditário, e quais exames de prevenção podem ser feitos. Esse tipo de profissional ainda é raro no nosso país, cabendo ao oncologista esse tipo de orientação. Alguns centros, como o hospital A. C. Camargo, em São Paulo, já dispõem desse tipo de ajuda.

Fonte :revistaepoca.globo.com

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