Veja só que esse caso:
Os médicos disseram a Emma e Mark que as chances de sua outra gêmea ter a doença eram pequenas. Mas, duas semanas depois, Gracie também foi diagnosticada. "Gracie foi ao hospital para uma visita, uma semana depois que Megan foi internada, e não saiu pelas próximas nove semanas", disse Emma. "Durante todo o tratamento Gracie dizia 'Mamãe, eu vim apenas para visitar Megan'. Foi muito doloroso." "Receber a notícia de que você tem três filhos e dois deles têm câncer é inimaginável", afirmou a mãe das meninas. "Você fica pensando o que fez para merecer isso." As gêmeas ficaram internadas por várias semanas e Megan contraiu uma séria infecção nas costas, mas as duas já estão em casa desde novembro e voltaram à escola. As meninas continuarão fazendo quimioterapia pelos próximos dois anos, com visitas semanais ao hospital. Megan e Gracie receberam o prêmio Little Star (Pequena Estrela), da organização não-governamental britânica Cancer Research UK e da empresa TKMaxx, que pretende reconhecer os desafios de jovens e crianças que lutam contra o câncer. Segundo Vaskar Saha, professor de Oncologia Pediátrica da Cancer Research UK, há poucos casos de gêmeos em que ambos desenvolvem leucemia. "Essa não é uma doença hereditária, mas pode acontecer quando gêmeos idênticos dividem a placenta", disse. "A célula da leucemia, que é originada no feto, pode ser transferida de um gêmeo para o outro." Segundo ele, avanços médicos significam que 90% das crianças com leucemia na faixa etária de Megan e Gracie são tratadas com sucesso. O câncer é a causa mais comum de morte por doença em crianças entre um e 14 anos de idade na Grã-Bretanha. Todos os anos, cerca de 1,5 mil crianças são diagnosticadas com a doença no país. Nos anos 60, apenas um quarto das crianças com câncer sobrevivia, mas hoje cerca de três quartos delas se recuperam. BBC Brasil
0 comentários:
Postar um comentário